sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Poema do Rambu

Hoje, de manhã, bem cedo saí para a caça
levei o Rambu comigo e ele tinha uma traça
ladrava como nunca o ouvi ladrar
eu só sabia que tinha de ir caçar
só mais tarde percebi que ele ladrava
porque tinha de tomar banho e assim se esfregava

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Manuel Alegre

Manuel Alegre de Melo Duarte  (Águeda, 12 de Maio de 1936) é um escritor e político português.
Filho de Francisco José de Faria e Melo Ferreira Duarte e de sua mulher Maria Manuela Alegre de Melo Duarte, a sua família tem referências na política e no desporto.
Fez os primeiros estudos em Águeda e frequentou diversos estabelecimentos de ensino.
Terminou os estudos no Porto no Liceu Central Alexandre Herculano. Aí fundou, com José Augusto Seabra, o jornal Prelúdio.
Em 1961 é chamado a cumprir serviço militar e assenta praça na Escola Prática de Infantaria.
Em Mafra, de onde sai, pouco depois, para a Ilha de São Miguel.
Em 1962 é mobilizado para Angola, onde é preso pela PIDE, em 1963. Regressado a Portugal, é-lhe fixada residência em Coimbra.
Além da política, era excelente poeta, como, ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues.
 
Poesia

1965 - Praça da Canção ; 1967 - O Canto e as Armas ; 1971 - Um Barco para Ítaca ; 1976 - Coisa Amar (Coisas do Mar) ; 1979 - Nova do Achamento ; 1981 - Atlântico ; 1983 - Babilónia ; 1984 - Chegar Aqui ; 1984 - Aicha Conticha ; 1991 - A Rosa e o Compasso ; 1992 - Com que Pena — Vinte Poemas para Camões ; 1993 - Sonetos do Obscuro Quê ; 1995 - Coimbra Nunca Vista ; 1996 - As Naus de Verde Pinho ; 1996 - Alentejo e Ninguém ; 1997 - Che ; 1998 - Pico ; 1998 - Senhora das Tempestades ; 2001 - Livro do Português Errante ; 2008 - Nambuangongo, Meu Amor e 2008 - Sete Partidas

Ficção

1989 - Jornada de África ; 1989 - O Homem do País Azul ; 1995 - Alma ; 1998 - A Terceira Rosa ; 1999 - Uma Carga de Cavalaria ; 2002 - Cão Como Nós e 2003 - Rafael

Literatura Infantil

2007 - BARBI-RUIVO, O meu primeiro Camões, ilustrações de André Letria, Publicações Dom Quixote, 1ª edição, Novembro de 2007
2009 - O PRÍNCIPE DO RIO, ilustrações de Danuta Wojciechowska, Publicações Dom Quixote, Abril de 2009

Outros

1997 - Contra a Corrente (discursos e textos políticos)
2002 - Arte de Marear (ensaios)
2006 - O Futebol e a Vida, Do Euro 2004 ao Mundial 2006. (crónicas)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Tapete Voador

Estava a correr e lembrei-me que a minha mãe tinha dito para ver o que estava na arrecadação que agradasse.
Procurava, procurava mas para onde me virava só havia bugigangas até que encontrei um tapete da marca Charles Smith.
Eu conheço maior parte das marcas que existem, mas esta não.
Mas eu tinha curiosidade em saber o que fazia aquele tapete e também saber quem era esse tal de Charles Smith.
Então, primeiro fui saber qual a morada da marca Charles Smith e depois levei o tapete para o jardim e sentei-me em cima para ver o que fazia.
Estou a voar dizia várias vezes muito entusiasmado parece por magia, vou já contar à mãe.
Levei o papel da morada da marca, e fui até lá, ficava num sítio escuro e assustador.
Bati à porta mas abriu um robô muito pequeno ele disse para eu entrar.
Explicou-me que a marca era antiga, estavam na falência, não vendiam tapetes desde que Charles morreu foi á 25 anos.
O robô deu-me algumas informações de quem tinha sido Charles Smith. Foi um escritor, morreu com 72 anos e foi o originador da marca.
Assim foi esta viagem no meu tapete e descobrir informações sobre marcas.
Agora tenho de ir andar de bicicleta.